O início dessa conversa
O que é meu, é meu. O que é seu, é nosso. É exatamente assim que enxergamos as questões que envolvem o enfrentamento à crise climática 🌏🔥, u-hum. Como muitos sabem, dentro de casa nossas emissões de carbono já são zero (Escopo 1 & Escopo 2). Mas entendemos também nossa responsabilidade nas emissões indiretas, o famoso Escopo 3, que envolve, predominantemente, fornecedores de insumos e serviços, representando 99,9% das emissões decorrentes da nossa existência. Por isso, compensar emissões já não é mais suficiente, precisamos reduzi-las a zero, trazendo impacto positivo para o planeta.
Contextualizando nossas iniciativas
Pra que isso não seja apenas um sonho ou devaneio, temos um Plano de Mitigação Climática (que já apresentamos em nosso ~Não-Relatório de Sustentabilidade~), que reconhece em cada gás emitido, uma oportunidade de fazer algo. Como escrito algumas linhas acima, nossa estratégia está focada nas etapas e sub-etapas do ciclo de vida dos nossos produtos 🥛🌱:
- Matéria-prima
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- Campo e processos
- Embalagens
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- Transporte
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- Produto
- Matéria-prima
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- Produção (processos e co-packer)
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- Combustível e energia
- Resíduos
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- Uso
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- Refrigeração
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- Pós-uso
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- Embalagens pós-consumo
Ou seja, do plantio dos ingredientes ao tratamento das caixinhas vazias após o uso do consumidor.
Compensar ≠ Regenerar
A compensação consiste em neutralizar as emissões através da compra de créditos de carbono de projetos externos. Esta é uma das formas de fomentar novas tecnologias e a proteção das florestas. Porém, esse tipo de iniciativa não atua diretamente na causa do problema e não reduz a liberação de gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera. Tratar as consequências é importante, mas tratar as causas é fundamental.
Por outro lado, temos as práticas regenerativas, que reduzem as emissões de carbono equivalente e, de quebra, restauram, melhoram e fortalecem os sistemas naturais para que tenham a capacidade de reter e capturar gases, gerando impacto positivo e duradouro.
O que estamos fazendo?
Entendemos que o principal objetivo da prática é reabilitar as interações entre componentes vivos e não vivos para manter os bens naturais, ao invés de esgotá-los. E como aplicamos isso na Nude? Bem, dividimos o tema em 4 pilares principais: Solo 🌱, Vida🌍, Economia💰 & Paisagem🌳.
Considerando a complexidade dos sistemas regenerativos e nossa capacidade de atuação, decidimos começar pelo 1º deles, o Solo, investindo em Agricultura Regenerativa junto aos produtores de aveia.
Para isso, criamos um protocolo e iniciamos um projeto-piloto de Agricultura de Baixo Carbono para reduzir as emissões de N₂O e de CO₂, além de ampliar o sequestro de carbono da atmosfera e a fixação de nitrogênio no solo.
Primeiras impressões
Em 2024, tivemos o primeiro ciclo de análises da saúde física, química e biológica do solo em 2 fazendas que produzem aveia orgânica, observando a umidade, a capacidade de retenção de água do solo, a atividade enzimática e microbiana e a quantidade de matéria orgânica e de nutrientes. Desde então, analisamos semestralmente os resultados com um comitê técnico formado por especialistas e membros da academia para entender e aplicar medidas de melhoria, como redução do uso de insumos e defensivos agrícolas sintéticos.
Pergunta que não quer calar
Pra você, o futuro das empresas será medido pela regeneração que promovem no planeta?
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