Zero açúcar. Era o que antes as pessoas procuravam nas prateleiras. Agora, o comportamento mudou: elas também procuram zero açúcar no corpo. Carga glicêmica, índice glicêmico, monitor de glicose. É o açúcar do sangue que está na mira. E embora ele tenha se tornado o alvo de várias dietas restritivas, entender o seu papel (fundamental!) no funcionamento do organismo é o caminho descobrir que tentar zerá-lo é, não só, impossível, mas também prejudicial.
Já que estamos na era da saúde mental, então vamos começar pelo cérebro: a glicose é a principal fonte de energia daquele que comanda o corpo. Alguns dados mostram que 20% a 25% da glicose corporal é consumida apenas pelo cérebro – isso se pensarmos num corpo em repouso. Em atividade, esse número aumenta! Isso significa que as funções essenciais da existência humana (como memória, concentração, aprendizado e até o sono) são regidas pela presença de açúcar dentro lá da nossa massa cinzenta. Por isso, a falta dele pode trazer prejuízos como cansaço, irritabilidade, dificuldade de concentração, perda de memória e até confusão mental.
Outra preocupação constante das pessoas é a construção muscular. Nunca se falou tanto sobre a importância dos músculos para o metabolismo e para a longevidade, e, não à toa, a proteína é a queridinha dos futuros musculosos e musculosas. Mas a turma fitness precisa saber que não existe massa magra sem carboidrato. E que carboidrato é glicose. E que ela é necessária não só para os músculos existirem, mas para dar energia para ir à academia. Por isso, o melhor caminho continua sendo o bom e velho equilíbrio entre nutrientes.
E falando em ganhos, precisamos falar de perdas. Para emagrecer, dietas low carb ou zero carb logo vêm à mente. A perda de peso rápida convida muita gente a testá-las. Mas o que muita gente não sabe é que essa redução só acontece pela perda hídrica provocada pelo corte de glicose! E não um emagrecimento de fato. Já dizia Albert Lehninger: “A gordura queima numa chama de carboidratos”.
Zero açúcar? Não! Zero alarmismo nutricional? Com certeza!
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