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Uma barista que nasceu pra ensinar

Do turismo ao café, com uma parada na gastronomia. Que tremendo enredo!

Keiko Sato é um exemplo de que cada jornada no café (e na vida) é única, u-hum. Em um papo despretensioso, desvendamos detalhes da carreira da barista, instrutora & mestre de torra que ajuda a espalhar a palavra da aveia por aí. Pegue seu cappuccino com Nude Barista e boa leitura!

Hey Keiko, queremos saber um pouco mais sobre sua história.

Nasci na Avenida Paulista, mas cresci na periferia da zona oeste de São Paulo, rodeada por irmãos. Fui uma criança muito peralta, que achava que estudar era chato. Minha mãe trabalhava na Telesp (uma antiga companhia telefônica), por isso, passei muito tempo com meu pai na oficina de consertos que ele tinha no bairro. Cada filho tinha uma função e a minha era cozinhar para a família e os funcionários da empresa. Adorava brincar com plantas que encontrava na rua e até pensei em seguir uma carreira na botânica, rs.

Mas você não seguiu por essa área, né?

Não, comecei a cursar a faculdade de turismo por pressão dos meus pais. Depois, iniciei uma graduação em gastronomia e segui estudando as duas coisas paralelamente. Ah, e eu ainda trabalhava. Além do estágio, também fui vendedora de loja e cheguei ao cargo de supervisora. Foi aí que comecei a me desenvolver na área de treinamento de equipes. Já no setor de alimentação e bebidas, sonhava em trabalhar em cozinha, mas era uma época em que havia muito preconceito com mulheres e iniciantes. Aí acabei me especializando em nutrição.

E quando o “bichinho” do café especial te picou?

Foi em meados de 2005, quando trabalhei em um hospital geriátrico. Era responsável por criar cardápios especiais para pacientes e um deles pediu para tomar café. Comprei o primeiro que vi na gôndola do mercado e levei uma “bronca”. Aí recebi uma lista de cafeterias para ir. Uma delas era o Santo Grão. Foi aí que entendi que o universo do café especial era tão amplo e complexo.

Hmmm, e você se tornou barista logo na sequência?

Nada! Fui coffeelover, bebendo café e fazendo cursos, até 2011. Sabia das dificuldades, principalmente financeiras, da carreira de barista. Por isso, esperei o momento certo pra bater na porta do Santo Grão. E não pense que eu comecei na operação não. Minha primeira posição foi na pia, lavando louça. Depois fui pra praça dos sucos e smoothie, fiz o curso de barismo deles pra depois assumir a máquina de espresso. Tive ótimos colegas de trabalho e professores.

Que jornada, hein!

E tem mais. Em 2014, fui pra área comercial de cafés e de cursos, abrindo mão de um concurso público. Um ano depois, fui pros Estados Unidos em busca das certificações da SCA (tecla SAP: Specialty Coffee Association ou Associação de Cafés Especiais), que não eram oferecidas no Brasil. Conheci muita gente legal por lá. Voltei pra cá e reassumi meu posto na cafeteria. 

E hoje você tem a PUNGA Cafés, né?

Isso, deixei o meu emprego pra abrir minha própria torrefação e escola de barismo. Por aqui, a ideia é oferecer qualificação, inclusive pra quem não tem tanta oportunidade. Precisamos entender que muitas pessoas enxergam o trabalho nas cafeterias apenas como uma situação temporária. Minha ideia é que o barista seja considerado uma possibilidade de carreira. Acredito que essa área precisa ser democrática. Já dei treinamentos e consultorias para negócios em vários estados e até para pessoas que vivem em outros países.

Agora, ficamos curiosos para saber como foi seu primeiro contato com ~leite~ vegetal?

Ah, tenho contato com esse tipo de bebida há muito tempo. Mas na época, a disponibilidade, a qualidade e o sabor eram um problema. Tanto que costumávamos fazer nosso próprio ~leite~ vegetal, o que envolvia custos e afetava os processos operacionais. Comecei a ver opções mais adequadas para o consumo com café durante a minha passagem por cafeterias de Los Angeles, nos EUA. No Brasil, vi o jogo virar com a chegada do Nude Barista.

(Empolgação!)

No meu antigo emprego, fizemos muitas degustações às cegas para definir qual ~leite~ de aveia entraria no cardápio. O da Nude acabou sendo o escolhido. Além da harmonização, a vaporização entregou a performance necessária para a execução de um latte art perfeito. Já a minha opinião pessoal é que o Nude Barista é bastante neutro e diplomático para acolher qualquer elemento, como café, chocolate, matcha, caldas, xaropes e afins. Por isso mesmo, ele está sempre presente em meus treinamentos e workshops para profissionais e amadores.

E você também consome ele em casa? Qual a sua receita secreta com Nude?

Sim! Na verdade, sou fã de toda linha Nude e sempre tenho os produtos no meu cotidiano. Mas, como dizem, em casa de ferreiro, o espeto é de pau, rs. Por conta da correria e dos muitos compromissos que tenho, costumo sempre ter cold brew (café infusionado a frio) pronto na geladeira pra colocar num copo e misturar com o ~leite~ de aveia Nude que estiver aberto. Fica ótimo também com o Nude Original & o Nude Cremoso. Aí, bebo esse copão de café com ~leite~ e saio pra encarar o dia.

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