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Um barista latte artista

Descubra a origem deste talento que brilha no latte art com Nude Barista.

Há quem diga que Gabriel Zanotelli (Jabz) se tornou barista após algumas reviravoltas do destino. Nós ficamos beeeeem curiosos por aqui e fomos atrás da história deste profissional do café de Porto Alegre/RS.

 

Hey Jabz, vamos começar com uma pergunta bem fácil. Como surgiu o seu apelido?

Ah, Gabriel é um nome super comum, então, nas turmas da escola ou em qualquer lugar que fosse sempre existia um xará. No ensino médio, decidi montar uma banda e o namorado de uma integrante do grupo tinha o mesmo nome que eu, rs. Aí um amigo meu se embananou e trocou o G pelo J e eu adorei o apelido Jabs.

 

Tá agora conte um pouco mais sobre você.

Eu nasci em Porto Alegre/RS, mas com 11 anos de idade fui morar em Novo Hamburgo com minha mãe. Não pretendia fazer faculdade, mas por influência dela (que foi a primeira da família a se graduar) acabei cursando 3 semestres de gastronomia. Como não conseguia trabalho na área, desisti da graduação e comecei um curso na área de tecnologia. Por motivos pessoais, tivemos que voltar pra POA.

 

Como foi esse retorno à terra natal?

No começo pra mim foi complicado, porque meus amigos estavam em Novo Hamburgo e o início da vida adulta não é fácil. Também tinha o fato de precisar trabalhar. Aí fiz um pouco de tudo como freelancer até ter o meu primeiro emprego CLT no Mercado Brasco. Foi lá que comecei a realmente adentrar no setor de Alimentos e Bebidas.

 

Mas você já começou como barista?

Nada! Eu comecei como atendente de padaria e depois fui operador de caixa. Mas eu circulei bastante por outras áreas e me desenvolvi bastante por lá. No fim de 2021, fui promovido para a cafeteria e ganhei a oportunidade de fazer um curso de barismo na Baden Torrefação, que é onde trabalho hoje. 

 

Divide um pouco dessa experiência com a gente.

Foi ali que eu entendi o que era café especial de verdade e todas as possibilidades dele. Outra virada de chave foi a contratação da Ísis para coordenar a área de café da empresa em que eu trabalhava. Ela enxergou o meu potencial e ofereceu diversas oportunidades para que me desenvolvesse na área. Sem esse apoio não teria ido tão longe.

 

Como foi seu primeiro contato com o ~leite~ vegetal?

Conheci o ~leite~ de aveia ainda no Mercado Brasco e, por sorte, era o Nude Barista. Na primeira vez, me deram pra provar gelado e confesso que achei um pouco estranho, porque esperava que fosse uma cópia daquele ~outro leite~. Mas quando eu experimentei o café com Nude, aí eu gostei bastante. Ele harmonizou bastante e apresentou uma textura perfeita. Sobre a vaporização, achava que seria totalmente diferente, mas ao usar na operação, vi que não era tão diferente assim.

 

Tá, agora nos conte sua história com o latte art…

Quando comecei a trabalhar com café, achei o máximo a possibilidade de fazer desenhos na crema do cappuccino. Comecei pelo coração, que é o mais básico, e só me arrisquei com os outros padrões clássicos depois de dominá-lo. Depois, a Ísis me mostrou um cavalo-marinho e eu pirei. Segui treinando até conseguir fazer artes mais complexas. 

 

E você ficou em 4º lugar no Campeonato Brasileiro de Latte Art 2024, né?

Sim! Fui muito encorajado a participar do campeonato, mesmo não sendo uma pessoa competitiva. Já havia sido coach em outra edição e me motivei ainda mais quando descobri que o ~leite~ oficial seria o Nude Barista. Me inscrevi com o objetivo de me tornar um dos finalistas e foi isso o que aconteceu. O apoio da Nude e o incentivo da minha noiva Marina, que foi a minha preparadora, foram essenciais.

 

Como está sua carreira agora?

Depois que eu saí do meu primeiro emprego na área, rodei por muitas cafeterias de Porto Alegre. Fiz frilas como barista em vários lugares para ganhar experiência e conhecer as diferentes operações. Entre idas e vindas, consegui realizar o sonho de começar a trabalhar na Baden Torrefação, que é considerada uma referência por aqui e foi onde fiz o meu primeiro curso. 

 

Pra terminar esse papo, temos um pedido especial. Compartilha com a gente sua receita secreta com Nude.

Ah, no momento é o drinque que desenvolvi para o cardápio da Baden Torrefação inspirado na minha fruta favorita e um chá de casca de abacaxi que eu tomava na minha infância. Então, resolvi fazer um xarope com a casca do abacaxi para usar nesse drink (receita completa aqui). O preparo leva uma dose do xarope, polpa congelada de abacaxi, Nude Barista e uma dose de espresso, tudo batido no mixer ou no liquidificador. Eu sempre dobro a receita, porque dá pra beber em quantidade, rs. Ah, e pra quem é do time do abacaxi, dá pra fazer com banana, higienizando bem a casca.

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