Que é importante mudar de vaca pra planta, você já sabe. E mudar de combustível fóssil pra fonte renovável? Essa é apenas a introdução para falar de um assunto que está na boca do povo, a ~famosa~ transição energética.
Se você leu nosso último ~Não-Relatório~ de Sustentabilidade, deve ter percebido que o setor de transporte foi responsável por 41% das emissões de carbono da Nude em 2024, u-hum. Esse é um dos reflexos do uso de caminhões a (bio)diesel para transportar cargas pelas estradas do Brasil. Ah, então a solução é trocar toda a frota por veículos elétricos, não?
A realidade não é tão simples assim. Já temos, por exemplo, um furgão elétrico que roda no perímetro urbano. Porém, o ganho de escala ainda depende da popularização ($$$) dos caminhões movidos à eletricidade, da ampliação da infraestrutura de carregamento nas rodovias e do desenvolvimento de baterias mais modernas e com maior capacidade. E é justamente isso que nos leva a um outro desafio: a exploração dos minerais críticos.
Esses elementos, que incluem o lítio, o cobalto, o níquel e as terras raras, são essenciais para a fabricação de baterias, turbinas eólicas, painéis solares, motores elétricos, cabos de transmissão e outros equipamentos eletrônicos. Eles são extraídos através da mineração e dependem de um processo de refinamento para serem aplicados na indústria.
Segundo o Ministério de Minas e Energia, o Brasil possui a 2ª maior reserva de terras raras do mundo. Vale observar que 30% dos registros de minerais críticos (ou estratégicos) estão na Amazônia Legal, sendo 4,4% em Terras Indígenas e 14,9% em Unidades de Conservação. Além disso, é preciso lembrar do histórico da mineração no país, que inclui o rompimento das barragens em Mariana e Brumadinho (MG), além do colapso da exploração de sal-gema em Maceió (AL).
Seria a exploração desses minérios o único recurso possível?
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