No último post do #PapoNude a gente terminou com uma pergunta: por que é tão urgente pensar na diminuição dos gases responsáveis pelo efeito estufa? Por que esta pauta concentra a atenção dos países todos?

Nude. explica. Você sabia que 2020 a concentração de CO2 na atmosfera alcançou um “nível máximo sem precedentes” de 413 ppm (partes por milhão) em maio? E mais. A temperatura média do planeta aumentou 1,25 ºC em relação à era pré-industrial. E a gente chegou nesse resultado alarmante, mesmo diante de uma triste pandemia global que paralisou todas as atividades por meses — ano passado tivemos uma queda recorde de 7% das emissões de carbono, segundo o Global Carbon Project.

Ou seja, mesmo com a diminuição das emissões, a concentração do CO2 aumentou. E isso acelera o efeito estufa. O lance é: Atualmente, já enfrentamos 1 grau Celsius de aquecimento — e já é possível ver os impactos desse aumento de temperatura. Para os cientistas da ONU, estamos muito próximos de atingir 1.5o C e até mesmo chegar a 2o C de aquecimento já na primeira metade do século, ou seja, logo daqui trinta anos. Este é o nível mínimo seguro para a forma como vivemos no planeta.

E se as principais fontes de emissão desses gases são o desmatamento, os transportes e a pecuária (com a fermentação entérica, ou seja, a digestão de materiais orgânicos pelos bovinos), a gente pode fazer MUITO para transformar e restaurar a natureza, na macropolítica e na micro também. Desde pressionar o poder público para cumprir as metas do #AcordodeParis, buscar outras fontes de energias mais limpas, ou mudar o meio em que você se locomove e até o leite que você consome junto do seu cafezinho. Sim. Chegou a hora de encarar a realidade: precisamos reduzir as emissões de gases que provocam o efeito estufa — e o que vai no seu copo faz a diferença!