Introdução
Senta que lá vem a história. Relembre o conto dos 3 porquinhos e imagine que eles são a sociedade, os governos, os países… Já o lobo mau, que consegue colocar uma casa abaixo num sopro, representa as mudanças climáticas. Assim como na vida real, o “porquinho” mais bem preparado é o único que tem a “moradia” preservada. Tcharam, eis a tal resiliência climática, u-hum.
Da analogia pro mundo real, ela significa a capacidade de sistemas naturais, sociais e econômicos de resistir, se adaptar e se recuperar dos impactos ambientais negativos, tipo os eventos climáticos extremos (ondas de calor, secas, enchentes, geadas, etc). Com tudo isso acontecendo com maior intensidade e recorrência, algo precisa e está sendo feito.
Na cidade
As cidades se tornam mais resilientes através de áreas como infraestrutura (obras de drenagem, isolamento térmico e telhado verde), planejamento urbano verde (criação de áreas verdes e florestas urbanas), políticas públicas (incentivo a práticas sustentáveis, planos de emergência climática) & inovação (monitoramento dos riscos, implementação de novas tecnologias).
No campo
Trazendo para a realidade da Nude, as medidas de adaptação climática também são aplicadas no campo. Sim, nas áreas rurais elas envolvem iniciativas que melhoram a saúde do solo, preservam a biodiversidade e aumentam a resiliência econômica.
Agricultura regenerativa
Por isso mesmo, a agricultura regenerativa está diretamente ligada à resiliência climática, pois torna as plantações (incluindo as de aveia da sua caixinha favorita) mais adaptadas, aumentando a capacidade de enfrentar os desafios das mudanças do clima. As práticas regenerativas emitem menos GEE (tecla SAP: gases do efeito estufa), reduzindo a pegada de carbono dos produtos e colaborando com a mitigação dos impactos climáticos.
Essa série de ações tem o objetivo de reverter os danos ambientais e restaurar o equilíbrio dos ecossistemas, gerando impactos ambientais e sociais positivos para as pessoas e o planeta. Em nossa visão, entendemos que elas devem ser divididas em 4 pilares: o solo, a paisagem, a vida e a economia.
Em primeiro lugar, os planos tratam da melhoria da saúde do solo com foco na agricultura de baixo carbono. Depois, da conservação da paisagem, do aumento da biodiversidade e do envolvimento da comunidade local. Por fim, do incremento da produtividade e da capacidade de adaptação econômica.