Antes & Depois
Os substitutos vegetais de alimentos e bebidas de origem animal não são uma novidade no Brasil. Porém, em seus primórdios, acabavam restritos às comunidades vegetarianas e veganas. Se antes esses (pouquíssimos) produtos ocupavam pequenos espaços em prateleiras específicas, como as de dietéticos, naturais ou saudáveis, hoje, eles dividem as mesmas gôndolas da categoria em que estão inseridos.
E mais do que isso. Agora, é possível escolher o seu favorito entre uma infinidade de opções de sabores, tipos, ingredientes, propostas e por aí vai. Nos primórdios do plant-based, o foco era o propósito e a funcionalidade baseada, principalmente, em restrições alimentares. Somada à inexistência das tecnologias atuais, a indulgência também acabava ficando de escanteio.
O consumidor 2.0
A indústria mudou e os consumidores também! Afinal, preparar do zero todos os alimentos que serão consumidos ao longo do dia se tornou um grande desafio nas rotinas atuais. Mais do que isso, o nível de exigência e expectativa aumentaram em relação aos atributos nutricionais, ao ~gosto de gostoso~, à performance e à praticidade.
Une-se a isso a preocupação com uma alimentação mais saudável (com uma boa lista de ingredientes), de baixo impacto ambiental e com inovação. Assim, as alternativas feitas de planta foram parar no prato e no copo de veganos, vegetarianos, flexitarianos ou quem está tentando.
Estima-se que 1 em cada 4 brasileiros das classes A, B e C consome carnes vegetais ao menos uma vez por mês. Dentre eles, 48% disseram também consumir substitutos lácteos.
#MostraSuaPegada
Sentindo na pele os efeitos dos eventos climáticos extremos e do aquecimento global, colocar uma lupa sobre a pegada de carbono está se tornando algo comum a todos. Nos sistemas alimentares do Brasil, as emissões atribuídas aos produtos de leite de origem animal foram de quase 53 milhões de toneladas de CO₂e em 2021.
E qual é o peso de mudar de vaca pra planta? O impacto de 1 litro de ~leite~ de aveia Nude Original é de apenas 0,36kg CO₂e, enquanto aquele ~outro leite~ emite em torno de 3,20kg CO₂e. Ou seja, quase 10 vezes mais. Então, a sustentabilidade e a transparência também passaram a fazer parte da decisão de compra.
Evolução do mercado
Estima-se que as bebidas vegetais representam 2% do mercado brasileiro de leite, apresentando um crescimento de 22% entre 2023 e 2024. Já a subcategoria específica de ~leite~ de aveia registrou um aumento de 68%. Isso pode ser exemplificado pelos 2,3 milhões de cappuccinos com Nude Barista servidos em cafeterias em 2024, representando uma alta de quase 44% em relação ao ano anterior.
Pra fechar esses números, a Nude possui atualmente um portfólio com 17 SKUs e marca presença em 5 países da América do Sul apoiando o consumidor na transição para uma economia de baixo carbono, u-hum.
Pra refletir
A economia plant-based já não é mais somente uma tendência de nicho, mas é um movimento que conecta consumo, inovação e impacto positivo.
E pra você, qual é o papel das alternativas feitas de planta na transformação do sistema alimentar?
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