Uma corrida onde nem todos largam na mesma posição. Justo ou injusto? Nossa caixinha está aqui toda pensativa sobre como as mudanças no clima afetam cada país, região, comunidade ou pessoa. Essas diferenças têm nome e sobrenome, justiça climática, e é sobre isso que decidimos falar nesta news que tu lês. U-hum.
Os cataclismos têm se tornado cada vez mais recorrentes e imprevisíveis. O aquecimento dos oceanos e o prolongamento dos fenômenos naturais (tipo os famosos El Niño e La Niña, que são figurinhas carimbadas dos noticiários desde as décadas de 1980 e 1990) têm provocado chuvas intensas e secas extremas, quase que tudo na mesma proporção desproporcional.
No meio de tudo isso, você já parou pra pensar que as mudanças climáticas não atingem todo mundo de maneira igual? Olhando de cima, conseguimos ver que os países que mais sofrem com as consequências dos temporais, enchentes, tsunamis, furacões, geadas, estiagens (e muito mais) nem sempre são os que mais emitem gases do efeito estufa e contribuem para esse desequilíbrio. É aquela velha “diferença” entre o Norte e o Sul Global. Cof-cof.
Mas, quando pegamos uma luneta, enxergamos que essa (in)justiça climática tem ainda mais camadas. Afinal, as populações socioeconomicamente mais vulneráveis acabam sendo as mais afetadas pelas consequências dos eventos climáticos extremos. Aí o termo refugiado climático já está saindo do dicionário e se tornando uma realidade.