Créditos de carbono? A ideia é simples: os países que têm metas para reduzir a emissão de gases do efeito estufa e não fizeram a lição de casa, têm a possibilidade de comprar créditos para ficar bem na fita com o clima do planeta. Isso também vale pra #quemtátentando reduzir suas emissões. Uma dica? Comprar créditos de carbono ou escolher produtos que já nascem neutros (tipo esse leite de aveia que vos fala). U-hum.
Se depender de nós, o planeta vai ficar cada vez mais limpo, com saúde para “dar e vender”.
Quem não gosta de uma empresa amiga do clima?
Os créditos de carbono são negociados em diferentes modalidades. Uma delas é o mercado regulado, usado pelos países industrializados com metas a cumprir, de acordo com o Protocolo de Quioto. Já o mercado voluntário é movimentado por empresas, organizações não governamentais (ONGs) e até pelo governo, que podem tanto gerar como comprar esses créditos.
Tudo isso tem auditoria externa, garantindo que o processo funcione tim-tim por tim-tim, mas, por não necessitarem de registro na Organização das Nações Unidas (ONU), os créditos voluntários não contam como meta de redução aos países que fazem parte do Protocolo de Quioto, viu?
Ganha o planeta, ganham os vendedores de créditos de carbono e ganham as empresas que investem no meio ambiente.
As empresas brasileiras estão mesmo pensando em reduzir as emissões de gases de efeito estufa?
Nem todas, mas deveriam. A Internacional Chamber of Commerce (ICC) do Brasil fez um levantamento que mostra que, até 2030, o País tem potencial de gerar uma receita de incríveis U$ 100 bilhões em créditos de carbono. É uma superoportunidade para o Brasil, dinheiro não cai do céu, mas é quase por aí.
Os fundos são uma ótima alternativa para financiar tecnologias que contribuem para uma economia de baixo carbono, e para as empresas que vacilaram e não atingiram a meta de redução nas emissões de gases do efeito estufa, contribuindo também com as organizações amigas do meio ambiente que fizeram sua parte salvando o planeta. Você financia uma produção mais sustentável e recebe um ótimo retorno, ou seja, verde pelo verde. U-hum.