Quantas celebridades são necessárias pra garantir o futuro do planeta? Episódios recentes com influenciadores, como o Felca, têm mostrado o potencial deles em fazer (ou não!) a diferença.
Sob uma lupa ambiental, a visita da cantora Anitta à aldeia Ipatse, do povo Kuikuro, no Parque Indígena do Xingu (MT), que poderia ser apenas uma gravação pra um programa de televisão, se transformou em algo bem maior. Segundo a Mídia Indígena, o número de buscas por termos relacionados à cultura indígena aumentou 6.200% no Google Brasil. Isso apenas 24h após a divulgação da visita.
E a repercussão não se limitou apenas ao tema “artista com carreira internacional visita a Terra Indígena”. O assunto se desdobrou nas redes sociais e na imprensa em explicações sobre a tradicional cerimônia kuarup, o papel do líder Kayapó Raoni Metuktire e a importância dos povos originários para a preservação das florestas.
Até o estilista indígena responsável pelos looks usados por Anitta ganhou espaço para falar sobre ancestralidade e sustentabilidade. Como tudo tem dois lados, também surgiram comentários sobre o corpo da cantora e algumas críticas.
E ela não é a primeira nem será a última famosa a usar sua influência para evidenciar as pautas ESG (tecla SAP: Ambiental, Social & Governança). A Organização das Nações Unidas, por exemplo, nomeia há décadas celebridades como embaixadores. Nessa lista temos Daniela Mercury, Ivete Sangalo, Marta, Gilberto Gil, Mateus Solano, Camila Pitanga…
Sobre figuras mundialmente famosas, Gisele Bündchen, Emma Watson, Millie Bobby Brown, Lionel Messi, Shakira, Leonardo DiCaprio e muitos outros seguem engajados em diversas causas.
As celebridades, sim, fazem a diferença, mas (spoiler) sozinhas elas não conseguem mudar o mundo.
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