Carboidrato, proteína, gordura, vitaminas, minerais, etc. Parece que comer virou um grande quebra-cabeça, onde a gente fica tentando montar as peças para chegar na imagem perfeita. Mas no meio dessa busca, a gente acaba se esquecendo que isso é “apenas” nutrição, e que nutrição! E ela está dentro de algo muito maior e poderoso: a alimentação. U-hum.
A alimentação é um ato consciente e voluntário, com escolhas determinadas por um conjunto de fatores que, às vezes, parecem invisíveis. Mas não são. Quer ver? Quando uma pessoa decide tomar um café com ~leite de aveia~ bem quentinho no caminho do trabalho, está fazendo isso não só porque a nutri indicou, mas também porque aquela bebida aquece, conforta e se torna uma companheira das manhãs. Ela faz sentir que a rotina de trabalho começou e isso faz tooooodo sentido.
E quando falamos isso, não estamos deixando a nutrição de lado. Todo mundo sabe a diferença que uma orientação nutricional faz na vida de alguém e da sociedade: nutrientes saudavelmente organizados e distribuídos podem manter nossos corpos sãos. Mas isso tudo funciona mais (e melhor!) quando estamos considerando esse comer social, emocional e ambiental.
Alguns estudos analisam, inclusive, como o comer social impacta na saúde, mostrando que dividir a mesa na horas das refeições garante uma melhor nutrição. Outros comprovam como pessoas conectadas com a natureza e as questões de sustentabilidade fazem melhores escolhas alimentares e que o comer emocional pode ser saudável e protetor quando intencional.
Distribuição de macros, vitaminas e minerais. Tudo isso é fundamental. Mas olhar além desse aspecto é tão importante quanto saber quais e quantos elementos se encontram num rótulo (que no nosso caso é limpo e sem ingredientes impróprios!).