Você sabe que a busca por um corpo perfeito faz parte da sociedade há muuuuito tempo. Mas bora puxar esse fio a partir dos anos 80, quando rolou um BOOM de técnicas pro “corpo dos sonhos”: Jane Fonda e seu ”Jane Fonda’s Workout”, além das dietas “milagrosas” que seguem bombando até hoje – sempre com um novo nome hype.
Abre a claquete pro século 21 e esse fio continua se desenrolando. Com as redes sociais e agora o surgimento do inibidor GLP-1, a ideia de um padrão estético perfeito só cresce. A busca por um corpo i(su)rreal, porque “perfeito” é impossível e subjetivo, funciona apenas no virtual. Essas silhuetas que pipocam nos feeds quase sempre são moldadas por procedimentos estéticos, medicamentos ou manipulação de imagem – e nem todo mundo fala sobre isso, fazendo muitos acreditarem que tudo é resultado “apenas” de força, foco e fé.
Esse desejo por perfeição traz problemas: aumenta a insatisfação corporal e o risco de transtornos alimentares. E aí entendemos que as nutricionistas têm um papel essencial nessa discussão complexa. O corpo irreal é um problema real. Principalmente por conta da ansiedade e as pressões externas que impulsionam quem viu aquela nova dieta viral do TikTok. Por isso, é importante receber uma orientação profissional que mostre que a perfeição é bem diferente na vida real.
Por fim, nada mais saudável do que construir hábitos que considerem não só a estética, mas o equilíbrio físico e emocional. A gente não se alimenta apenas de nutrientes, mas também de comportamentos e pensamentos saudáveis.