Hoje é dia de conhecer a história e os cafés do Catarina Coffee and Love na nossa nova ~editoria~ por aqui. É a #Oibarista, para conhecer os apaixonados pelo café no Brasilzão. Vem!
Fica numa garagem, numa ladeira quase escondida na Vila Mariana, em SP. Pé direito alto e no topo da parede uma janela em que o sol entra de maneira determinada. David Bowie canta “The man who sold the world” enquanto Henrique Ortiz recebe a Nude.
Ao fundo, uma micro torrefação de grãos de café, coisa de laboratório mesmo.
“A indústria torra toneladas. As micro-torrefações recebem até 15kg de café, esta daqui torra um quilo por vez. Cultivo, processo, preparo e torra. Tudo impacta no sabor”.
Laura, Augusto, Heron, os grãos são comprados diretamente de quem cultiva e ganham os nomes dos produtores. São 12 variações, de espécies e cultivos diferentes. Tem de MG, SP, ES, RO, BA. Tudo é vendido no local e no site. “A maioria aqui é agricultura familiar e alguns são certificados orgânicos”.
No fundo do salão, um “aquário” onde estão os xaropes e infusões. Tudo o que é servido no Catarina é feito lá. Renato Cipriani que conduz o processo, se formou em química na UFSC. Sim. Parece um laboratório, com amostras e ingredientes catalogados.
Mas daí você se pergunta: de onde veio tanta paixão pelo processo artesanal? Henrique queria ser músico, mas desistiu porque achou que seria bom o suficiente (ele toca desde os 5 anos, risos). “Pensei que eu tinha que fazer algo que gostava: tomar café. Com 17, entreguei um currículo no Starbucks. Fiquei 6 anos e saí de lá como gerente. Então, fui pro Octávio Café e comecei a trabalhar com cafés especiais”. Assim conheceu suas sócias — Cecile Desille e Marinna Gomes — e fundaram o Catarina. Henrique tem 28 anos e trabalha há 11 anos com os grãos.
Nas fotos, Henrique, Jessica Duma, que é o olhar visual maravilhoso da Catarina, e Renato, o químico que colocou Bowie de trilha.
Quer experimentar os cafés, fazer cursos, precisa de consultoria? Fale com eles: @catarina.coffeeandlove e #supportyourlocalcoffee
