Se você chegou até aqui [no nosso ** MaRAviLhoSO ** site] deve ter ouvido a gente falar muito de pegada de carbono. Mas o que seria esse tal carbono?
Vamos de papo cabeça? Risos.
A história começa assim: Sabe aquela pegada que você deixa na praia ao caminhar? Este rastro do caminho percorrido é a base do conceito aplicado para quantificar o impacto ambiental de uma atividade, produto ou pessoa. A Pegada de Carbono de um produto mostra o impacto ambiental que ele gera, com base na emissão de gases que provocam o efeito estufa (GEE). Isso permite que a sociedade entenda quanto um produto ou uma atividade consome literalmente da natureza.
E quanto a produção de alimentos é responsável por essas emissões?
O setor de alimentos responde, em média, por 27% das emissões de GEE no Brasil¹.
Esse é um debate muito importante e complementar às questões que envolvem as mudanças climáticas.
Mas por que é tão urgente pensar na diminuição desses gases? Porque o aumento da concentração de CO2 na atmosfera acelera o efeito estufa e, por consequência, causa extremos climáticos.
Para a comunidade científica mundial, estamos muito próximos de atingir o aumento de 1,5ºC na nossa temperatura. Outros já assumem que poderemos aumentar 2ºC de aquecimento já na primeira metade do século, ou seja, logo mais, daqui trinta anos. Este é o nível mínimo seguro para a forma como vivemos no planeta.
E se as principais fontes de emissão desses gases são o desmatamento, os transportes e a pecuária (com a fermentação entérica, ou seja, a digestão de materiais orgânicos pelos bovinos), a gente pode fazer MUITO para transformar e restaurar a natureza, na macro e na micropolítica também. Desde pressionar o poder público para cumprir as metas do #AcordodeParis, exigir que a indústria calcule sua pegada ambiental para reduzir as emissões, até mudar o meio em que você se locomove e mudar o leite que você consome junto do seu cafezinho. Em termos comparativos: Nude emite menos 85% de GEE² se comparado ao leite de origem animal.
Mas, espera. Como esse cálculo é feito?
Antes de produzir as ** fANtÁsticAS ** versões de Nude, nós rastreamos o impacto de cada ingrediente e etapa de produção detalhadamente: Plantação da aveia, uso do solo, uso da água, transporte das matérias-primas até a fabricação do produto, a escolha das embalagens, o transporte do produto até os mercados e o pós-consumo (considerando o tempo médio na geladeira ou o uso no fogão e o descarte).
U-hum. Complexo, maravilhoso. Um processo que envolve escolhas que podem ser mais sustentáveis. Todo esse estudo resulta num número de carbono equivalente emitido (o famoso CO2e) por kg de produto. Ou seja, o objetivo do cálculo da pegada de carbono é poder quantificar quanto uma caixinha de Nude gera de impacto para o meio ambiente.
Colocamos no rótulo esses números – 0,47kg CO2e/kg na versão Original – para iniciar esse debate no Brasil. Mas… Já pensou se todas as marcas fizessem isso?
A história é que a gente acredita que é necessário fornecer essas informações para a sociedade com transparência. Fazemos isso por uma geração de marcas transparentes com o clima.
Isso possibilita que o consumidor entenda e desnude processos e compreenda a responsabilidade ambiental de cada empresa. Além disso, avaliar o impacto ambiental de nossos produtos nos motiva na busca de soluções para reduzir nosso impacto ambiental. U-hum.
A pegada do leite de vaca é de. em média, 3,2kg CO2e/kg (sim, o Nude Original equivale a cerca de 15% disso).
Com esses números nós conseguimos obter um diagnóstico dos insumos e etapas que possuem maior impacto ambiental para criarmos nossas ações de mitigação que podem ser acompanhadas no nosso Não-Relatório de Sustentabilidade anual.
Um sonho de Nude.?
O dia em que os consumidores estarão nos mercados comparando a lista de ingredientes, a tabela nutricional e a pegada de carbono de seus produtos favoritos. Tão importante quanto entender o impacto do alimento em nosso corpo, é entender o impacto da produção do alimento no meio ambiente. <3
²Poore and Nemecek 2018